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PANTANAL NO MS

A maior planície inundável do planeta, cenário de uma incrível biodiversidade, o Pantanal sul-mato-grossense é a combinação harmoniosa entre água, fauna, flora e pessoas.

Passear pelo Pantanal é uma aventura. Seja tocando uma comitiva, andando a cavalo ou de caminhonete 4×4 dentro d´água visitando regiões com muitas flores, vegetação exuberante e muita água, seja relaxando ao pôr-do-sol, refletido nas águas das lagoas e salinas, saboreando a deliciosa culinária pantaneira, com peixes, carne de gado ou carneiro e muitos doces locais.

É um paraíso para observadores e fotógrafos de fauna e flora, onde vivem cerca de 230 espécies de peixes, 650 de aves, 80 de mamíferos e 50 de répteis. A maioria das fazendas localizadas no Pantanal não só oferece boa infraestrutura e atendimento ao turista como também apresentam conscientização ecológica e manutenção da cultura pantaneira.

De barco, a cavalo ou a pé pelas campinas pantaneiras, você vai apreciar o voo das garças, tuiuiús e colhereiros, ver as cores das araras e dos tucanos, encantar-se com o andar dos cervos do pantanal, capivaras e ariranhas, escutar o sons dos bugios, admirar as sucuris e os jacarés e quem sabe ver uma onça-pintada em meios aos capões.

O Pantanal é hoje um dos destinos brasileiros mais procurados pelo turismo nacional e internacional. Nos municípios do Pantanal: Anastácio, Aquidauana, Miranda, Corumbá e Ladário, há uma grande infraestrutura para atender as mais diversas exigências. Por ser uma área muito complexa, a viagem ao Pantanal deve ser muita bem planejada. Existem algumas maneiras de se conhecer o Pantanal, como:

– Cruzar parte do Pantanal de barco ou barco hotel: existem diversas agências e operadoras que oferecem este serviço. Para quem gosta de pesca, existem excursões especializadas em pesca.
– Hospedar-se em uma pousada pantaneira ou em uma das cidades e, a partir desta, fazer passeios de barco, jipe, cavalo e a pé. Algumas delas estão em regiões bem remotas do Pantanal, onde o translado é feito de avião mono-motor ou de barco.

Variações climáticas e diversidades do pantanal durante o ano:

Janeiro e Fevereiro: Período das cheias onde os passeios de barco são o ponto forte para contemplar toda a flora pantaneira e admirar belas paisagens.

Março e Abril: Período das cheias, rico em flora, principalmente plantas aquáticas, belas paisagens, concentração de mamíferos, início da chegada das aves, clima quente no fim do dia, dias longos, chuvas.

Maio, Junho e Julho: Período da vazante (transição da “cheia” para a “seca”). Época muito rica em aves, principalmente o Colheireiro. Répteis e pequenos jacarés. Noites mais frias e dias secos.

Agosto e Setembro: Período de nascimento dos filhotes nos ninhais, rios bem mais secos, cores lilás e rosa nos Ipês, período bom para pesca, sem chuvas, vegetação seca, muitos répteis, mudanças bruscas de temperatura.

Outubro, Novembro e Dezembro: Preparação da saída das aves do ninhal, concentração de pequenas aves, rios e vegetações secas, clima quente, flores nos aguapés e um belíssimo pôr do sol.

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Segmentos Turísticos

• Ecoturismo: É um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.

Potencialidade da Oferta: Flora e fauna pantaneira, Salinas, rios, diversidade de peixes, dentre outros.

Diferencial Turístico da Região: Pantanal – Maior Área Alagada do Mundo – Patrimônio da Humanidade (UNESCO).

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• Turismo Cultural: compreende as atividades turísticas relacionadas à vivência do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens culturais materiais e imateriais.

Potencialidade da Oferta: Casario do Porto, Museu de História do Pantanal, Artesanato, Edificações Antigas, Festas e Eventos culturais.

Diferencial Turístico da Região: Casario do Porto e Museus.

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• Turismo de Estudos e Intercâmbio: Constitui-se da movimentação turística gerada por atividades e programas de aprendizagem e vivências para fins de qualificação, ampliação de conhecimento e de desenvolvimento pessoal e profissional.

Potencialidade da Oferta: As Universidade e Faculdades de Corumbá e Aquidauana, com seus cursos de graduação e mestrado e visitas de estudo nas mineradoras, Embrapa Pantanal, Projeto Arara Azul, Projeto Gadonça,

Diferencial Turístico da Região: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mineradoras e a Criação do Geoparque Pantanal Bonito.

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• Turismo de Pesca Esportiva: Compreende as atividades turísticas decorrentes da prática da pesca amadora.

Potencialidade da Oferta: Pesca esportiva no Pantanal sul-mato-grossense.

Diferencial Turístico da Região: Rio Paraguai e seus afluentes da região pantaneira.

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Peixes do Pantanal

A bacia do Paraguai é muito rica em número e diversidade de peixes (cerca de 230 espécies), considerada lugar privilegiado por pescadores e estudiosos desse grupo de animais. Nessa bacia se encontram inúmeras espécies classificadas como “nobres” na pesca esportiva, outras de grande interesse para os aquarofilistas como espécies ornamentais, e outras ainda, que pelo interesse e raridade do ponto de vista científico, vêm merecendo estudos e pesquisas detalhadas. A indústria da pesca no Pantanal representa papel importante na economia da região e, para as populações locais o peixe é, sem dúvida, alimento de primeira necessidade.
Alguns peixes que ocorrem no Pantanal e suas características:

1-Nome popular: Bagre
Descrição: Muito apreciado pela carne saborosa, o bagre chega a pesar dois quilos e não ultrapassa 30 cm. Possui nadadeiras dorsais e é desprovido de espinhos de sustentação. Seus ferrões podem provocar ferimentos sérios, motivo pelo qual não se pode pegá-lo com as mãos desprotegidas.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: remansos em geral, gostam de águas barrentase;são peixes que têm dificuldade em nadar livremente e procuram as margens dos rios onde se abrigam em buracos ou no meio de plantas

2-Nome popular: Barbado
Descrição: É um peixe de couro liso de coloração cinza-claro. O peso médio dos peixes comumente pescados no Pantanal gira em torno da faixa dos 3 a 5 kg. Podendo, chegar a pesar até 12 quilos, não ultrapassando 1,20 m. Uma característica interessante da morfologia do barbado são os seus barbilhões compridos em forma de fita, que têm função tátil e inspiraram o nome popular do peixe. Briga muito quando é fisgado o anzol, já que possui muito mais força do que a cachara ou o pintado.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: remansos e cursos dos rios

3-Nome popular: Cachara
Descrição: é um peixe muito parecido com o pintado. A característica de mais fácil diagnose é o padrão zebrado de listras, e as barbatanas e rabo ligeiramente avermelhados. É de couro e atinge mais de 1,20m de cumprimento
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: remansos e cursos dos rios.

4– Nome popular: Curimbatá
Descrição: são peixes que podem atingir no máximo 8 kg e pouco menos de 1 metro de comprimento, sendo a média dos peixes capturados em torno de 1 a 3 kg. Sua carne revela um gostinho de terra bastante característico da espécie. Daí ser conhecida em outras regiões do Brasil com papaterra.
Regime alimentar: alimentam-se da lama acumulada no fundo, rica em restos de animais e plantas, bem como de diferentes tipos de organismos que ali vivem.
Ambientes preferidos: remansos e cursos dos rios.

5– Nome popular: Dourado
Descrição: É um dos maiores peixes de escamas de água doce. Chega a atingir 1,60 m e pesar 20 quilos. A boca grande é provida de dentes afiados.Possui coloração dourada, com uma mancha na cauda e pequenas listras escuras paralelas em todo o corpo. Todo pescador sonha com uma espécie de peixe que não poderá deixar de pescar pelo menos uma vez na vida. O Dourado é sem dúvida um peixe que está no pensamento de inúmeros pescadores. Predador compulsivo, valente e saltador são algumas das características desse peixe, também conhecido por “rei do rio”. A sua pesca é altamente esportiva.
Regime alimentar: são predadores e perseguem as presas ativamente. Investem contra cardumes de peixes pequenos empurrando-os contra as barrancas dos rios para conseguir capturá-los.
Ambientes preferidos: habita águas correntes e sua pesca é fácil, pois é atraído por tudo o que brilha na superfície da água.

6– Nome popular: Jaú
Descrição: sendo Um dos maiores peixes de água doce dos rios sul-americanos, perdendo apenas para o pirarucu e o piratinga Peixe de couro, atinge até dois metros de comprimento, coloração geral é escura no dorso e amarelada no ventre. Têm cabeça muito grande e achatada, perfazendo uma terça parte do comprimento total do corpo. Os barbilhões do focinho são muito longos e os olhos relativamente pequenos e escuros.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: vivem em rios grandes, em águas profundas, movimentando-se pouco durante o dia.

7– Nome popular: Jurupoca
Descrição: É um peixe de couro, semelhante ao bagre, porém um pouco maior, alcançando mais de 50 cm. Chega a pesar até oito quilos. A coloração geral é cinzento-escura com manchas amarelas mis acentuadas no ventre. A carne é suave, fina e com pouca gordura. Não oferece resistência quando fisgado.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: vivem em grupos relativamente grandes, no fundo dos rios, em águas quase paradas, onde encontram organismos variados dos quais se alimentam.

8– Nome popular: Pacú
Descrição: Há várias espécies desses peixes no Pantanal. A mais apreciada é a que possui o dorso preto e a barriga amarela. Esta apresenta o formato de um disco ovalado, com aproximadamente 50 cm de comprimento e chega a pesar 8 quilos. O pacú é muito brigador.
Regime alimentar: alimentam-se de vegetação aquática, de folhas das plantas das margens e de vários tipos de frutos silvestres que caem na água.
Ambientes preferidos: “baías” e cursos dos rios, nadam com muita facilidade contra a correnteza.

9-Nome popular: Pacu-peva
Descrição: Peixe da família do pacú, diferenciado deste por ser menor. Suas escamas são brancas-amareladas e andam quase sempre em cardume. Não passa de 30 cm e pesa no máximo 500 gramas.
Regime alimentar: herbívoro
Ambientes preferidos: “baías” e cursos de rios.

10-Nome popular: Piau/Piavuçu
Descrição: O piau, conhecido no Pantanal com piavuçu. É um peixe de escamas coloridas e não muito grande, pesndo no máximo quatro quilos e medindo 60 cm de comprimento. Adapta-se com facilidade à piscicultura, podendo ser criado em açudes e represas. É muito arisco e qualquer barulho o afasta do local. É um peixe que não se entrega facilmente, proporcionando uma boa briga.
Regime alimentar: onívoro (sua isca predileta é o milho verde)
Ambientes preferidos: habita os cursos de água limpa e corrente.

11-Nome popular: Pintado
Descrição: É um peixe considerado nobre no Pantanal, pois sua carne tem poucos espinhos e é muito saborosa. Chega a atingir 1,5 m e a pesar mais de 40 quilos. É um peixe de couro, com listras pretas transversais e pintas por todo o corpo. Engole a isca de uma vez, tornando fácil sua pescaria no anzol.
Regime alimentar: ao entardecer saem à procura de alimento que consiste em crustáceos e pequenos peixes.
Ambientes preferidos: vivem em rios grandes, preferindo o fundo onde as águas são mais calmas.

12– Nome popular: Piranha
Descrição: É o peixe mais voraz do Pantanal, apresenta o corpo curto e achatado lateralmente, escamas bem pequenas, dorso arqueado e cabeça fortemente protegida por placas ósseas, onde se prendem músculos muito potentes. A mandíbula inferior é mais desenvolvida e proeminente do que a superior, ambas dotadas de dentes afiadíssimos. A coloração é bastante variada, assim como o tamanho.
Regime alimentar: são carnívoras, comem peixes até bem maiores do que elas e outros tipos de animais.
Ambientes preferidos: vivem em rios, lagos e baías, preferindo os lugares fundos e silenciosos e as águas mais quentes. Formam grupos pequenos e permanecem imóveis dentro d’água, atentas, prontas para apanhar as suas presas.

13-Nome popular: Piraputanga
Descrição: Peixe de tamanho médio, podendo atingir mais de 50 cm de comprimento e dificilmente ultrapassa 3 kg. As regiões dorsal e lateral apresentam coloração prateada e a ventral amarelo-esbranquiçada. Todas as nadadeiras têm cor laranja bem avermelhada o que explica o nome indígena piraputanga, que significa peixe vermelho. Sua carne amarelada é saborosa. É um peixe muito bonito e altamente esportivo.
Regime alimentar: sua alimentação é variada, mas parecem preferir vegetais entre os quais pequenos cocos e outras frutinhas.

14-Nome popular: Traíra
Descrição: Têm o corpo cilíndrico, ligeiramente comprimido lateralmente e a cabeça um pouco achatada, com a mandíbula inferior saliente. A coloraçao geral do corpo é pardo-escura, mais clara no ventre. Têm uma enorme resistência física e suportam diferenças muito grandes de temperatura.
Regime alimentar: são carnívoras, muito agressivas e se alimentam de lambaris e de outros peixes pequenos.
Ambientes preferidos: vivem em águas paradas, principalmente de lagoas, preferindo os lugares lamacentos, de pouca profundidade, cobertos por plantas. Vão para os rios quando estes extravasam e se comunicam com as lagoas.

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Turismo de Aventura: Compreende os movimentos turísticos decorrentes da prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo.

Potencialidade da Oferta: Possibilidade de escalada, bike, trekking, acampamentos, focagem noturna de animais, dentre outros

Diferencial Turístico da Região: Geologia da Região, Estrada Parque, pousadas pantaneiras.

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Turismo de Negócios e Eventos: Compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativo, institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social.

Potencialidade da Oferta: Festival América do Sul, Festas populares, como Carnaval, Banho de São João, exposições agropecuarias, festival do homem pantaneiro dentre outros.

Diferencial Turístico da Região: Festival América do Sul

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Atrativos

Pousadas Pantaneiras: Contemplação de fauna e flora, safári fotográfico, cavalgadas, pesca esportiva, culinária pantaneira, roda de viola, trilhas, focagem noturna, são atividades atraentes encontradas nas pousadas pantaneiras.

Passeios de Chalana Além da atividade rural e do contato com a vida no campo, as fazendas turísticas oferecem atrativos ecológicos, como o passeio de chalana (tipo de embarcação para passageiros) pelos rios da região.
Nos rios da região, é possível observar diversas aves, além de animais como jacarés, ariranhas, lontras, cervos e famílias inteiras de capivaras. Alguns animais, que ficam em cima de árvores ou em lugares mais afastados podem ser vistos com a ajuda de binóculos.
Para os amantes de uma boa pescaria, o passeio de chalana também proporciona a pesca de espécies variadas de peixes. Uma das espécies mais encontradas nos rios pantaneiros é o pintado.

Observação de Aves: Um atrativo natural que também chama a atenção dos visitantes é a observação de aves típicas do bioma. Centenas de tuiuiús (ave que virou símbolo do Pantanal) e pescadores tentam pegar peixes nos rios e pequenas lagoas das propriedades. Araras, tucanos e papagaios também podem ser vistos fazendo ninhos nas árvores.

Focagem Noturna: Já para os turistas que gostam de encarar uma aventura, os safáris noturnos são uma ótima opção. O passeio, que dura aproximadamente duas horas, permite a observação de animais como lobinhos, jaguatiricas, antas, jacarés corujas e até onças pintadas.
O safári é feito em carros especiais, com bancos ao ar livre e de alturas alternadas. Equipados com lanternas, os turistas conseguem achar os animais ao focarem a luz na mata nativa, pois a luz forte das lanternas reflete aos olhos dos animais e eles começam a brilhar no escuro.

Lagoas Salinas: podem ser encontradas no Pantanal da Nhecolândia.
Vôos Panorâmicos: partem de Corumbá e são comercializados por agências locais.

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Localização
Região noroeste de Mato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia.

Meios de Acesso
Rodoviário: Empresas Andorinha e Cruzeiro do Sul
A via de acesso é a BR 262

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Dicas de Viagem

Ao adquirir um produto ou serviço turístico, peça sempre o contrato de prestação de serviços. Leia-o atentamente para certificar-se de que todas as cláusulas nele estabelecidas estão claras e para maior segurança, verifique se a empresa está cadastrada junto ao Ministério do Turismo: www.cadastur.turismo.gov.br | Clique em acessar sistema – Entrar como visitante – Consultar – Depois Indique o Estado – Cidade – Atividades a Pesquisar.

Só assine o contrato se estiver de acordo com tudo o que nele está estabelecido. Isso vale para todos: agências de viagens, transportadoras turísticas, meios de hospedagem, organizadores de eventos e guias de turismo.
Viagens e excursões devem sempre ser organizadas e operadas por agências devidamente cadastradas. E é obrigatório o acompanhamento de um profissional – o guia de turismo, devidamente formado e também credenciado junto ao Ministério do Turismo.
O Guia de Turismo tem a obrigação de portar o crachá de identificação expedido pelo Ministério, em lugar visível, para que o turista possa identificar o seu nome, os idiomas que fala a categoria em que está cadastrado e o prazo de validade de sua credencial.
A agência ou operadora deve cumprir a oferta publicitária (quando houver). Neste caso, guarde sempre todo o material promocional ou recorte de jornal que foram utilizados para promover a sua viagem ou excursão. Ele pode ser muito importante no caso de uma eventual reclamação ou ação contra a empresa.

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ATENÇÃO

Caso tenha deixado para finalizar seu roteiro no destino visitado, procure os Centros de Atendimento ao Turista.
Ao ser abordado por prestadores de serviços turísticos e se sentir pressionado ou molestado, procure:
– Delegacia de Proteção ao Turista: (067) 3368 6144
– Delegacia Virtual: www.pc.ms.gov.br
– Procon Mato Grosso do Sul: Telefone: 151
– AGEPAN – Agência Reguladora de Transportes – MS:
www.agepan.ms.gov.br / 0800 600 05 06.

VACINAÇÃO

É aconselhável vacinar-se contra a febre amarela 10 dias antes da viagem ao Pantanal.
As vacinas são fornecidas gratuitamente pela Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, nos Aeroportos (Guarulhos, Congonhas – SP, Campo Grande – MS, Rodoviária em Corumbá – MS) em postos de vacinação e nas divisas dos Estados de MT e MS.

O QUE TRAZER

Máquinas fotográficas, binóculos, mochilas pequenas, protetor solar, repelente de insetos, capa de chuva, calças compridas para passeios a cavalo, chapéus ou bonés, botas ou tênis, e roupas confortáveis para caminhadas e agasalhos para não ser surpreendido por uma queda brusca de temperatura.

TEMPERATURA

Em Média: 30 ºC no verão e10° C no Inverno
Clima: Tropical semi-úmido (típico do pantanal)
Na região as estações do ano são bem definidas; isto é: no verão o clima costuma ser bem quente e no inverno muito frio.

PESCA ESPORTIVA

É obrigatório estar munido de Autorização Ambiental para a prática dessa atividade, cujo formulário está disponível nas agencias do Banco do Brasil no Estado, ou podem ser obtidos via internet através do site:www.imasul.ms.gov.br
Para a realização dos mergulhos autônomos é obrigatório ter curso de mergulho.

CUIDADOS

Com a exposição ao sol, que pode causar insolação, andar nas trilhas e passeios somente acompanhado de guia local. Evitar tomar água dos rios, córregos e lagoas; não alimentar os animais e/ou aproximar-se muito deles. Certa distância é sempre recomendável em se tratando de animais selvagens, pois eventualmente eles podem representar perigo.
Recomendações: Passeios, em sua maioria são seguros até para as crianças, exceto as de colo e, em alguns casos, para visitantes com limitações físicas.  Compras na Bolívia: cota de 300,00 dólares.

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Estrada Parque

Área de especial interesse turístico*

Até abertura da BR-262 nos anos 80 essa estrada era o único acesso por terra à fronteira com a Bolívia e a essa região, que os indígenas denominaram “Xaraés”. Seu traçado seguiu a linha imaginária definida pelo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, para implantação da sua linha telegráfica.  A velha estrada boiadeira corta os pantanais do Abobral e da Nhecolândia.

Estrada Parque Pantanal possui uma extensão de 116 quilômetros aproximadamente, foi construída sobre aterros que variam de 1 a 3 metros, numa tentativa de garantir o tráfego em qualquer época do ano, porém esse objetivo não foi completamente alcançado, pois nas cheias mais intensas a estrada é invadida pela égua em vários pontos.

É através dela que se realiza o escoamento da produção pecuária de várias fazendas do Pantanal. Durante o percurso, em dias de leilão de gado, chega-se a contar até 200 caminhões boiadeiros. Pode-se também ter a possibilidade de atravessar uma comitiva, observando a habilidade dos vaqueiros pantaneiros na condução do gado, essas viagens podem durar algumas horas ou até mesmo dias.

Uma de suas maiores atrações é a facilidade de se observar vários elementos da fauna terrestre pantaneira, em seu habitat original. Como a Estrada Parque atravessa diferentes pantanais, com características variadas, a fauna ao longo do trajeto também é bastante e rica.

O primeiro trecho, entre o Lampião Aceso e o inicio da subida da serra, é margeado pôr pastos e várias construções. Neste percurso, a observação de fauna é mais difícil, pois a presença humana é intensa e tende a afugentar os animais.

Logo após este trecho, já na subida da serra, a vegetação de entorno se transforma em um complexo de matas semidecíduas, onde a observação de primatas como o Bugio (Alouata fusca clametams) e o macaco prego se tornam mais fácil. Procurando, pode-se encontrar grandes bandos de macacos, forrageando ou se movimentando pelas copas das árvores. Aves também são constantes nesta faixa, e encontrar tucanos, papagaios, maritacas, gralhas, araçaris só depende de calma e atenção.

Logo que a Estrada Parque Pantanal inicia seu percurso em solo pantaneiro, após a descida da serra, as chances de observação de aves aumentam consideravelmente. Tuiuiús, garças, socós, cabeças secas e biguás começam a aparecer e compor um mosaico de seres alados com os canários, cardeais, bem-te-vis, João de barros, cardeais, e inúmeras outras espécies.

Animais selvagens são abundantes no Pantanal, e ao longo da Estrada observam-se várias espécies.No trecho de morraria, a observação de macacos, roedores silvestres (cutias e pacas) e porcos do mato (queixadas e caititus) é possível, todavia difícil.

O trecho compreendido entre o trevo de Albuquerque e o Porto da Manga oferece boas condições de observações de capivaras, jacarés e até animais mais raros como as iraras, as lontras e até tamanduás e onças pardas. Na ponte do córrego Sará é possível, com alguma sorte, contemplar as lontras nadando e se alimentando à vontade. Lontras são animais raros de se observar. Mutuns, arancuãs e jacutingas, aves raras da fauna brasileira, também podem ser visualizadas com certa facilidade neste trecho.

Após a travessia da balsa, no Porto da Manga, rumo a Curva do Leque, a Estrada Parque Pantanal atravessa uma região extremamente rica em capivaras e jacarés. É comum observar estes animais no meio da pista, bem como uma enorme quantidade deles ao lado e ao longo da estrada. Dirigir com cuidado e devagar neste trecho é a regra. Cervos do Pantanal também são muito comuns nesta área, e o observador mais atento vai encontrar vários indivíduos no trecho balsa-Curva do Leque. Os Cervos são os maiores veados existentes no Brasil, e o Pantanal abriga a maior população selvagem destes belíssimos animais. Calmos e curiosos, os cervos deixarão se fotografar de perto, se o observador agir com o devido respeito e tranqüilidade.

Ainda no trecho balsa-Curva do Leque, é possível encontrar algum grupo de ariranhas, pois na região oferece condições ideais para esta espécie. Ariranhas são animais que vivem sempre próximos a corpos d’águas, e quando em atividade, perfazem um espetáculo único e belo para se contemplar.

Emas são habitantes desta área e na época da seca é possível observar grupos próximos à Estrada Parque Pantanal, às vezes até caminhando na pista.

O trecho que vai da Curva do Leque ao Buraco das Piranhas atravessa uma área de alta inundação sob influência dos rios Negros, Abobral e Miranda. Aqui, a presença de aves semi-aquáticas, como o tuiuiú, as garças e vários outros é muito comum. Araras, tucanos, papagaios, maritacas e periquitos são muito abundantes. Capivaras, jacarés e até lontras e iraras são comumente observados neste trecho.

Observe as árvores atentamente, aí se movimenta inúmeras espécies de rara beleza como os tucanos, que proliferam nesta região, as araras, coloridas e gritantes, gaviões de diferentes espécies, e toda sorte de aves semi-aquáticas como as garças, tuiuiús, bugias, biguatingas, manguris, cabeças secas e o carão com seu canto triste.

Este é o cenário que se tem  ao longo dessa  estrada  que é uma Área de Especial Interesse Turístico, criada pelo Governo do Estado do Mato Grosso do Sul por meio do Decreto N° 7.122/93 de 17.03.1993. Compreende trechos da MS-184 e da MS-228, nos municípios de Miranda, Corumbá e Ladário, e tem área de cerca de 6.800 ha., dos quais 85% no município de Corumbá.

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